Fundada em 1939 por pequenos produtores locais, a Cooperativa de Macuco vem crescendo e se destacando no mercado com sua vasta experiência em oferecer uma linha completa de produtos lácteos.
Administrada por técnicos comprometidos com a qualidade e segurança, a Macuco elabora as melhores condições para preservar o alto grau de pureza e frescor dos alimentos, utilizando técnicas modernas e com a mais alta tecnologia.
Nos parques industriais de Macuco/RJ e Quissamã/RJ, tudo é fabricado seguindo o padrão de qualidade e devidamente inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal - SIF, amplamente reconhecido pelos mais exigentes consumidores.
Para satisfazer a exigência das famílias brasileiras, oferecendo produtos que todo mundo gosta, a Cooperativa de Macuco cuida de todos os detalhes, da fazenda até a sua mesa, para levar todos os dias alimentos saudáveis, saborosos e com qualidade.
A Cooperativa de Macuco foi criada em 1939. O café era atividade desenvolvida com bastante intensidade na Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro, principalmente por imigrantes italianos. A queda do preço do café no Brasil na década de 30 e a destruição das lavouras, patrocinada pelo Governo Federal, provocou a modificação do perfil de produção na região, iniciando a atividade de pecuária de leite que perdura como atividade principal até os dias de hoje.
Era preciso agir para que o insucesso do mercado cafeeiro ficasse sepultado em suas memórias. Surgia, nesse momento, a necessidade de desenvolver outro segmento econômico para região, capaz de satisfazer os interesses daqueles produtores: a produção leiteira. Assim começou a história dessa que é hoje a Cooperativa Regional Agropecuária de Macuco Ltda.
Hoje, ainda nos orgulhamos da coragem e da determinação daqueles produtores que, por acreditarem no espírito de "um por todos e todos por um", lançaram-se à árdua empreitada. Incipientes, mas obstinados, aqueles homens iniciaram a tarefa que resultou na sólida empresa de laticínios com grande identificação e reconhecimento na região, no Estado do Rio de Janeiro e em diversos pontos do País.
Certamente, foi um período de muitas lutas e conquistas, de erros e acertos, de tentativas e aprendizado. Faltava tecnologia, mas sobrava vontade de acertar e, mais que tudo, de vencer. O sucesso veio com a consolidação da marca Macuco, da ampliação e modernização do seu parque industrial, do aprofundamento na "arte" de produzir leite com a implantação de novas técnicas e do fortalecimento do cooperativismo. A região, hoje, está certa de ter conseguido melhorar a qualidade de seu rebanho e de ter aumentado sua capacidade de produção. Vence o cooperativismo. Vencem os produtores que acreditaram e acreditam em seus princípios.
A Cooperativa Regional Agropecuária de Macuco Ltda. é uma sociedade civil de responsabilidade limitada, constituída por produtores de leite, regendo-se pelo Estatuto e pelas disposições legais vigentes. A Cooperativa de Macuco tem grande importância no desenvolvimento da região, que congrega vinte e dois municípios do Estado do Rio de Janeiro. Procura inovar e garantir o bem-estar do seu quadro de associados. Nos seus 80 anos de existência, cresceu tanto quanto a cidade, possibilitando o aumento na economia da região, agregando mais postos de trabalho diretos e indiretos.
Silvio Marini
Presidente
Marcos Tadeu Erthal
Vice-Presidente
O cooperativismo moderno surgiu na Europa, com a fundação da Rochdale Society of Equitable Pioneer, a qual uniu 28 tecelões de Rochdale, Inglaterra, em 21 de dezembro de 1844. Foi esse grupo que sistematizou as regras fundamentais a respeito do funcionamento das cooperativas, posteriormente utilizada como padrão para as demais cooperativas que surgiram a partir dela. No Brasil, trata-se de um movimento universal dos cidadãos em busca de um modelo mais justo, que permita a convivência equilibrada entre o econômico e o social. O desafio é mostrar à sociedade que o cooperativismo é capaz de implantar um modelo com bases no conceito de sustentabilidade, ou seja, promover o desenvolvimento econômico, respeitando o meio ambiente e inserindo o ser humano na repartição das riquezas geradas no processo.
A Lei do Cooperativismo, em vigor, foi aprovada em 16 de dezembro de 1971, e detalha a classificação, a constituição e o funcionamento das empresas cooperativas. Essa legislação caracteriza as cooperativas como "sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados"
Símbolo: O símbolo completo indica a união do movimento, a imortalidade de seus princípios, a fecundidade de seus ideais, a vitalidade de seus adeptos, tudo isso marcado na trajetória ascendente dos pinheiros que se projetam para o alto, procurando subir cada vez mais.
Pinheiro: Na mitologia, o pinheiro representa a vida e sua perpetuidade. É símbolo da imortalidade e da fecundidade pela sua sobrevivência em terras menos férteis e pela facilidade na sua multiplicação. Repetido, representa a união e ajuda mútua.
Círculo: Indica algo sem início e sem fim, representando a eternidade.
Verde: O verde escuro lembra a vida, as plantas e o princípio vital na natureza.
Amarelo: O amarelo ouro simboliza o sol, fonte de energia, calor, luz e vida.
A preservação ambiental é um dos compromissos assumidos pela Cooperativa e sua avaliação está sempre presente nos nossos objetivos e metas. O tratamento dos efluentes (águas sujas) gerados nos nossos processos produtivos, antes de seu descarte nos rios, faz par te desta gestão e contribui para a preservação dos rios e qualidade de vida. O sistema de tratamento implantado na unidade de Quissamã atende às exigências legais, tendo sido aprovado pelos órgãos de controle. Trata-se de um processo microbiológico de tratamento que remove a carga orgânica (proteínas, gorduras e carboidratos) presente no efluente, além do nitrogênio e fósforo.
A harmonia entre o desenvolvimento e a preservação ambiental é fundamental para a sustentabilidade social e do meio ambiente, e faz par te do nosso negócio.
1. REMOÇÃO DOS SÓLIDOS GROSSEIROS, AREIA E GORDURA
Os sólidos mais densos são removidos por um sistema de gradeamento, a areia por decantação e a gordura por flotação.
2. EQUALIZAÇÃO DO EFLUENTE
Para garantir a boa performance do processo, as oscilações de vazão e de concentração de carga do efluente devem ser minimizadas. Dois tanques são utilizados para garantir a equalização de vazão e reduzir as oscilações de carga.
3. SISTEMA DE FLOCULAÇÃO/FLOTAÇÃO (PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO)
O efluente gerado no beneficiamento do leite contém substâncias solúveis, coloidais e suspensas. Esta etapa tem como objetivo remover as coloidais e suspensas. Processos envolvidos: floculação (precipitação das substâncias coloidais) e flotação (arraste das substâncias floculadas para a par te superior do líquido através da injeção de ar). O efluente do flotador é encaminhado para o próximo tratamento.
4. TANQUE DE AER AÇÃO - LODOS ATIVADOS
Esta é a etapa do processo onde as substâncias orgânicas solúveis são removidas do líquido pelo crescimento de bactérias (seres microscópicos). Manutenção do pH em faixa especifica e injeção de ar no seio do líquido são alguns dos controles necessários para a boa performance do tratamento.
5. DECANTAÇÃO DO LODO
Esta é a par te da despoluição do efluente. O lodo formado na etapa anterior é separado do líquido em um tanque de fundo cônico. Par te do lodo retornará para a zona anaeróbia, e posteriormente, para o tanque de aeração para continuar o tratamento. O efluente tratado que sai do decantador é encaminhado para o rio.
6. LEITOS DE SECAGEM
Nesta etapa, o lodo formado no processo é desaguado. O efluente remanescente é disposto no solo e o lodo seco é encaminhado para destinação final.